Paris – a cidade que a todos inspira

Paris. Só a pronúncia do nome leva-nos para mundos imaginários e aventuras onde tudo pode ser possível. Esta é uma cidade real, pujante, vibrante, ideal para famílias e amantes. É daquelas viagens que temos de fazer, pelo menos, uma vez na vida, para se poder dizer que se viveu.

Mesmo que o leitor não esteja familiarizado com o mundo da Banda Desenhada, muito provavelmente já terá ouvido falar de Astérix, o pequeno gaulês criado pela dupla Uderzo e Goscinny, que resistia contra os invasores romanos graças a uma poção mágica. Também, mesmo sem conhecer a fundo as histórias deste herói de papel – repartidas com o companheiro Obélix e o cão Ideiafix –, certamente terá ouvido falar da cidade de Lutécia. A Lutécia do tempo dos romanos e que, hoje, se chama Paris.

A origem do nome Paris vem precisamente da época em que se passavam as aventuras de Astérix. O povo gaulês que habitava aquela região da atual França era conhecido como os Parísios. Os invasores romanos chamaram à cidade “Lutécia dos Parísios” (Lutetia Parisiorum) e, com o passar do tempo, o primeiro nome foi-se perdendo até que, pouco a pouco, acabou por ficar a atual designação. Mais curta, direta e, com o simples pronunciar do seu som, transporta-nos para todo um campo onde reina o imaginário. Se há cidade que devemos visitar, pelo menos, uma vez na vida, Paris é certamente uma daquelas opções que facilmente ocupa uma posição cimeira.

Palco de cultura e arquitetura, campo de ideias, roteiro de gastronomia, pulsar de imaginação e inovação aliada à tradição. Não é Paris que se encontra no mundo, são todos os mundos que habitam em Paris. Aliás, não é por acaso que lhe chamam também de “Cidade das Luzes”. Sejam estas as luzes do pensamento, do tempo do Iluminismo – o movimento filosófico e intelectual do século XVIII – como ainda da inovação tecnológica ao ter sido uma das primeiras cidades da Europa a usar a iluminação pública a gás em grande escala. Foi, por exemplo, em 1829, que as luzes de gás foram instaladas na Place du Carrousel, Rue de Rivoli e Place Vendôme. Os registos garantem que, na década de 1860, as avenidas e ruas de Paris eram iluminadas por 56 mil lâmpadas de gás. Hoje, Paris, a moderna, renova-se e pretende voltar a ser uma referência para o resto do mundo. As suas ruas ficam mais “verdes”, com menos carros e mais espaço para lazer e transportes ecológicos. A sustentatibilidade da vida diária na cidade é a nova “revolução” daquela que é uma cidade que não gosta de se acomodar. O parisiense é uma pessoa interventiva, que não se resigna e gosta de participar na construção da melhoria da qualidade de vida. E Paris é o retrato de sucessos políticos, bastando lembrar, por exemplo, o percurso de vida de um nome como o de Jacques Chirac que, antes de ser primeiro-ministro ou Presidente da República de França, teve como primeira plataforma política de grande visibilidade a gestão da então recém-criada Câmara Municipal de Paris, entre os anos de 1977 a 1995. Sim, Paris só tem uma autarquia desde o fim dos anos 70 do século XX, ainda como fruto dos efeitos da Comuna da 1871. Nada disto, porém, tira o charme e o “glamour” de uma das cidades que sabe, melhor do que ninguém, acolher os visitantes. Tem museus, cafés, restaurantes, parques e palácios para visitar. Tudo a céu aberto.

O que fazer em PARIS

Dizer que a cidade é um museu a céu aberto não é um “cliché”, mesmo em francês. O simples ato de passear pelas suas ruas é um momento de lazer e cultura. Podemos estar a fazer compras com testemunhos de História. E visitar uma exposição é tão banal como sermos nós próprios os artistas ao fotografar as suas ruas. Basta apontar a câmara que a cidade faz o resto. Eis algumas sugestões para aproveitar ao máximo a sua visita a Paris

Passeio nos Campos Elísios

Há muitas cenas de filmes em Paris, mas a mais emblemática, se quisermos correr o risco de escolher uma, será certamente aquela onde Jean Seberg está a vender a versão internacional do “New York Herald Tribune” a caminhar ao lado de Jean Paul-Belmondo no filme “A Bout de Souffle”, de Jean-Luc Godard. Passear pelos Campos Elísios, com o Arco do Triunfo como pano de fundo, é um daqueles momentos que fica na memória. Depois, há ali lojas para todos os preços e restaurantes para todos os gostos. E carteiras.

Explorar Montmartre

Paris é uma cidade assaz plana, mas é na colina de Montmartre, onde se situa a Basílica do Sagrado Coração – “Sacré-Coeur”, que podemos – e devemos! – contemplar o perfil desenhado pelos edifícios e monumentos da capital de França. Local de “peregrinação” dos católicos desde a Idade Média, é hoje o ponto de encontro dos turistas que sobem e descem as escadas do jardim. À volta, o bairro da boémia não é tão pujante quanto outro local de artistas como o de Montparnasse, mas é ainda aqui que podemos, por exemplo, passar à porta do primeiro estúdio de Pablo Picasso, no número 49 da Rue Gabrielle.

Visitar Pigalle

É o local onde podemos encontrar o mais famoso cabaret do mundo: “Moulin Rouge”. A zona da Pigalle é ainda conhecida pelas casas de venda de produtos musicais e artigos relacionados com o sexo – algo que os franceses sempre encararam com uma certa visão liberal. Aliás, durante a libertação de Paris, no fim da Segunda Guerra Mundial, a Pigalle ficou conhecida pelos soldados aliados, ingleses e norte-americanos, pela designação de “Pig Alley” – Beco dos Porcos. Isso não seria certamente algo que o escultor Jean-Baptiste Pigalle (1714-1785), o homem que deu o nome ao local, esperaria ver associado à sua figura. Mas, sem dúvida, este é um dos locais de Paris onde a visita é também obrigatória!

Passeio pelas margens do Sena

Qualquer caminhada por Paris, do nascer ao pôr-do-sol é, por si só, um evento. Desde o Quartier Latin, ao lado da Catedral de Notre Dame, passando pelas diversas pontes de Paris, sempre com a Torre Eiffel ao fundo, a fazer-nos lembrar constantemente que não estamos num sonho, mas sim na verdadeira Paris de França. O próximo libro, obra de arte ou simples fotografia para emoldurar está aqui ao alcance da nossa própria imaginação e arte. Pelas margens do Sena, para sempre.

O que comer em PARIS

É algo que este destino tem de especial: em Paris, desde os restaurantes mais sofisticados, passando pelos de gama média e a mais banal comida de rua – ou até mesmo as cadeias multinacionais de comida rápida – tudo adquire um gosto “gourmand”. Há ofertas para os mais variados gostos e, no momento de escolher, nem a carteira importa, pois esta é a cidade ideal para uma experiência gastronómica sem preço.

Nota: Estas sugestões estão condicionadas às regras sanitárias de prevenção da Covid-19. Para reservas e horários, devem ser contactados previamente através dos endereços eletrónicos indicados.

L’Ambroisie

Para gostos sofisticados – afinal é de Paris que se fala – uma sugestão segura é o L’Ambroisie, na histórica Place des Vosges, aquela que é considerada como sendo a mais antiga praça parisiense e onde podemos encontrar, por exemplo, a casa onde viveu o escritor Victor Hugo. A confeção cuidada desta casa começou em 1986 com o “chef” Bernard Pacaud e é mantida agora pelo filho, Mathieu. Tem três estrelas Michelin, o que justifica bem a experiência única de uma refeição sem olhar a despesas. Sobretudo em boa companhia, pois só assim é possível celebrar as ofertas desta casa, cujo nome se inspira na mitologia grega. A palavra “ambrósia” significa “comida para deuses”, o manjar que mantinha a imortalidade dos deuses. É de confirmar.

Place des Vosges, nº9

http://www.ambroisie-paris.com

Georges

Em pleno centro de Paris, no terraço do Centre Georges Pompidou, o edifício moderno projetado por Renzo Piano e Richard Rogers, onde funciona o Museu Nacional de Arte Moderna, temos o restaurante Georges. Este é o lugar perfeito para disfrutar do céu parisiense e da vista panorâmica. O programa cultural para um dia de visita a este local emblemático fica assaz completo com uma refeição em família ou um jantar romântico. Ou apenas uma bebida entre amigos. Comida seleta. Quem sabe, um bife tártaro?

Centre George Pompidou – Place Georges Pompidou

http://www.restaurantgeorgesparis.com

Le Grand Vefour

É uma casa histórica, com origens no século XVIII e que, desde 2011, tem a mão do “chef” Guy Martin. Num ambiente a lembrar faustos palácios, este é um local que mistura história e gastronomia. Em 1784 era o Café de Chartres e desde 1820 que tem o nome atual, quando Jean Véfour recebia aqui a elite parisiense. E, tal como no passado, ainda hoje se recomenda a frequência por estas salas, onde a cozinha tem “poesia”. Não há melhor ementa.

Rue de Beaujolais, nº17  

http://www.grand-vefour.com

Les Deux Magots

Um café histórico em St. Germain-des-Prés, com raízes no fim do século XIX. Frequentado por nomes da cena literária e artística de Paris, com especial destaque para Verlaine, Rimbaud e Mallarmé. Deu ainda origem ao prémio “Prix des Deux Magots”. Outros nomes, como Picasso, Hemingway, André Breton, Sartre e Beauvoir também por ali passaram. Então, mas e a comida? Tem menus de Brunch, por exemplo, com vários tipos de ovos e sanduíches. Saladas e ainda pratos principais com carne charolesa. Bons vinhos. Preços médios.   

Place Saint-Germain-
Des-Prés, nº6

www.lesdeuxmagots.fr

Le Camion Qui Fume

Se quer o melhor hambúrguer do mundo – estamos em Paris e eles aqui não fazem a coisa por menos – tem aqui uma sugestão que pode ser encontrada em vários locais da capital francesa. Batatas cuidadosamente cortadas e confecionadas, carne da Normandia e queijo criteriosamente escolhido. É esta a promessa de receita dos responsáveis da cadeia “Le Camion Qui Fume”, um serviço de “street food”, com gosto americano, mas que em França – onde toda a comida sabe sempre bem – até mesmo esta é de fazer crescer água nas bocas mais exigentes.

www.lecamionquifume.com

Street Bangkok

Para ser degustado dentro de portas ou, como o nome indica, na rua, existe a opção do “Street Bangkok”. Uma rede com vários restaurantes em Paris, subdividida em três variações à escolha do gosto do cliente. Pode optar pelos grelhados, que encontra nos restaurantes com a designação “Grill&Beer”. Tem depois a opção dos fritos debaixo da indicação “Fry&Beer” e, finalmente, a opção de comida em cozedura com o espaço “Rice&Noodle”. Mais do que uma comida de rua, trata-se de uma filosofia. Um encontro nas ruas de Paris com os sabores e cores do Sul da Ásia.

www.streetbangkok.fr

La Maison de la Poutine

Outra opção internacional que poderá encontrar em Paris chega-nos do Canadá. Da parte francesa da antiga colónia na América do Norte. Mais concretamente da região do Québec, onde temos, por exemplo, a cosmopolita cidade de Montreal – também um dos nossos destinos. Estamos a falar de uma especialidade muito particular e que, certamente, não será destinada a todos os estômagos. Mas os mais conhecedores ou simples curiosos podem aproveitar a visita a Paris para conhecer um dos restaurantes de “La Maison de la Poutine”. Poderíamos resumir isso a um prato de batatas fritas mergulhado em queijo e ainda com um molho especial e especiarias. Mas há mais do que isso. Deve ser o sabor local. Seja ele em Montreal ou seja em Paris. Inesquecível!

www.poutine.fr

Curiosidades de Paris

Paris é uma das cidades mais visitadas da Europa, mas a maioria das pessoas está totalmente alheia aos factos interessantes e peculiares que ajudam a torná-la uma cidade tão incrível. Existem muitos elementos culturais, arquitetónicos e sociais que os turistas, e até mesmo os parisienses, não conhecem.

Antes de partir para uma viagem à capital francesa, uma cidade com uma história tão longa, descubra algumas curiosidades de Paris que (provavelmente) ainda não conhecia.

A Torre Eiffel

 A Torre Eiffel, o símbolo de Paris por excelência, muda constantemente de tamanho: no verão, graças à dilatação térmica, é cerca de 15 cm mais comprida que o normal!

Sabia ser possível subir a Torre Eiffel? Claro, prepare-se para os 1.665 degraus.

A Torre Eiffel demorou 2 anos, 2 meses e 5 dias a ser construída e foi o edifício mais alto do mundo (com 300 metros) por 41 anos, até o Edifício Chrysler em Nova Iorque (319 metros) ser concluído em 1930. Hoje esse título pertence ao Burj Khalifa, com os seus 828 metros de altura.

O quilómetro zero de França

Le Point Zéro, ou o quilómetro zero de Paris, está localizado em frente à Catedral de Notre Dame, sendo a partir daqui que se calcula a distância de todas as estradas francesas.

As árvores da cidade

Existem 470.000 árvores em Paris, e cada uma delas é medida e referenciada e está registada.

A velha Ponte Nova

A Pont Neuf (Ponte Nova) é, na verdade, a ponte mais antiga de Paris: foi a primeira a ser construída em pedra, com passeios pedonais. Todas as outras pontes da sua época já não existem, visto que eram feitas de madeira.

O maior ossário do mundo

Paris é uma cidade de luz, mas tem um lado negro. Acima do solo, é a cidade do amor, mas esconde um enorme mundo subterrâneo com milhões de corpos. As Catacumbas de Paris são um complexo de túneis com mais de 300 km, embora a parte aberta ao público seja muito menor, contendo os restos mortais de cerca de 6 milhões de pessoas, sendo o maior ossário do planeta.

Casa do maior sino de França

O maior sino de França está na bela Basílica de Sacré Coeur: é conhecido como “La Savoyarde” e pesa 26 toneladas.

O Museu do Louvre

A pirâmide que serve de entrada no pátio do Museu do Louvre retoma as proporções exatas da pirâmide de Quéops no Egito. O museu tem um total de 460.000 peças de arte, mas apenas 35.000 são expostas ao público, sendo a maior coleção do mundo. Se quiser ver todas as obras de arte, mesmo por apenas 30 segundos cada, demoraria 35 dias. 

A parede do amor

Na parede do amor de Montmartre, as palavras “Amo-te” aparecem escritas em mais de 250 idiomas. O muro inclui estas palavras em todas as línguas principais, mas também em línguas mais raras como Navajo, Inuíte, Bambara e Esperanto.

As praias de Paris

Paris não tem mar, mas tem praia: no verão, nas margens do rio Sena, algumas toneladas de areia são despejadas, onde os parisienses vão aproveitar o sol. As praias nas margens do rio Sena comprovam que Paris é uma cidade que realmente tem de tudo.

A Torre Montparnasse

A Torre Montparnasse, com 210 metros, é a segunda mais alta de Paris. O seu 56.º andar, a 200 metros do chão, contém um restaurante chamado Le Ciel de Paris, e o terraço no último andar está aberto ao público para ver a cidade, tornando-a um dos melhores lugares para assistir ao pôr do sol.

Casa de muitos franceses

20% dos franceses vivem em Paris e na sua periferia: a área metropolitana da cidade é enorme.

A Estátua da Liberdade de Paris

A França ofereceu aos Estados Unidos a famosa Estátua da Liberdade para comemorar os 100 anos de independência. Mas é pouco conhecido que os Estados Unidos deram à França uma cópia, 4 vezes menor, para comemorar os 100 anos da Revolução Francesa! Está localizada na Île aux Cygnes e está posicionada como se estivesse a olhar para Nova Iorque, simbolizando a amizade entre a França e os Estados Unidos.

A maior e a menor rua de Paris

A Avenue des Champs Elysées é a maior de Paris: mede 1.880 metros e vai do Arco do Triunfo à Place de la Concorde. Pelo contrário, a rua mais curta da capital francesa, a Rue des Degrés, tem apenas 5,75 metros de extensão.

As gárgulas de Notre Dame

A Catedral de Notre Dame está rodeada de mistérios e muitos deles giram em torno das suas famosas gárgulas, embora, de facto, tenham apenas uma função: evacuar a água do telhado durante as chuvas.

O fim da ponte dos cadeados

Desde finais de 2008, os turistas começaram a fixar cadeados com os seus primeiros nomes escritos ou gravados no corrimão, ou na grelha na lateral da Pont des Arts, atirando depois a chave para o rio Sena abaixo, como gesto romântico representando o amor dedicado de um casal. Desde 2012, o número de cadeados que cobrem a ponte tornou-se avassalador, com cadeados a serem colocados sobre outros.

Assim, por mais incrível que fosse, a “ponte dos cadeados do amor” deixou de o ser. Os cadeados pesavam mais de 45 toneladas e tiveram de ser removidos para evitar danos estruturais.

Muitas bibliotecas

Existem 830 bibliotecas por toda a cidade. A mais antiga é a Bibliothèque Mazarine, sendo também a mais antiga biblioteca pública do país, criada originalmente pelo Cardeal Mazarin como a sua biblioteca pessoal no século XVII, dispondo atualmente de uma das mais ricas coleções de livros e manuscritos raros de França.

Não existem sinais de STOP em Paris

Paris não tem um único sinal de STOP. Costumava haver um (sim, apenas um) na cidade, mas em 2014 o sinal desapareceu e ninguém sabe como.

O obelisco de Luxor

Na maior praça de Paris, a Praça da Concórdia, repleta de monumentos históricos, entre os quais diversas estátuas, esculturas, colunas e fontes, encontra-se no seu centro um obelisco proveniente do Templo de Karnac, em Luxor, com mais de 3.000 anos de antiguidade. Construído durante o século XIII a.C. no Egito, e decorado com centenas de hieróglifos referentes ao faraó Ramsés II, o Grande, é o monumento mais antigo de Paris.

Dos dois obeliscos de Luxor oferecidos ao povo francês pelo vice-rei do Egito Maomé Ali, em 1829, apenas um obelisco conseguiu chegar a Paris. Devido ao seu peso (227 toneladas), à sua altura (23 metros) e às dificuldades de transporte pelo rio Nilo, mar Mediterrâneo, oceano Atlântico e rio Sena, foram necessários 2 anos de viagem (12.000 km) e 3 anos para desmontagem e montagem na praça.

A base atual de granito rosa ilustra, em duas das suas faces, a história do transporte e montagem do obelisco na Praça da Concórdia, e nas outras duas faces, uma auto-homenagem ao rei Luís Filipe I, que patrocinou a viagem do obelisco do Egito até Paris.

Com o tempo, a França acabou por se recusar a ir buscar o segundo obelisco, até à devolução oficial pelo presidente François Mitterrand em 26 de setembro de 1981.

Em 1998, a pequena pirâmide de pedra que se encontra no topo do obelisco foi recoberta com folhas de ouro, de 23,5 quilates.

Em 21 de junho de 1999, o obelisco foi transformado no “maior relógio solar do mundo”, durante o solstício de verão, para marcar a passagem do ano 2000. As linhas de bronze e os algarismos romanos, do número VII ao XVII, marcados no solo da Praça, fazem parte de um gigantesco relógio de sol, cuja sombra do obelisco de Luxor tem a função de ponteiro.

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